quarta-feira, 3 de junho de 2009

01:11

Podemos ser o que quisermos. Se quisermos ser o plural, sejamos.
Insisto, insisto constante, até cansar.
Que venham as divergências, as mudanças. Que seja, que deixem estar.

Insisto e transbordo.
Sinto muito, mas sou assim, sinto cada pedacinho de vida por onde passo, quieta, arruaça de uma pessoa só. Desconheço o não. Não conformo com tanta facilidade. A compreensão que cedi não envolve conformismo. Compreendo e com calma me faço entender, digo, corro atrás, alcanço, seguro, abraço e não largo mais. Se o tempo afrouxar os laços, se o destino escolhido for um caminho na contramão, asseguro com mais verdades.
É cedo demais pro critério, é tarde demais, deveria dormir. Dormindo esqueceria isso e talvez repousasse minha liberdade num sonho calmo como aqueles em que saem virando a noite ao avesso e trazendo as palavras erradas ao que quero traduzir.

Se for preciso desvencilhar um pouco do bom senso que seja. Que seja pleno e verdadeiro o tempo no qual mergulho.

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