terça-feira, 3 de agosto de 2010

Direção:.

Onde é, exatamente, que fica o lugar no qual a gente perde um pouco do que era antes?

Nunca fui a mais distraída ou menos sagaz, tenho meu silêncio mas não nego a necessidade de palavras, inteiras, sem meias. Meias palavras, pés no chão.
Não é sobre a essência que falo, mas onde está o foco da transformação? Em que lugar fica o casulo dessa clareza irrefutável?

É preciso mudar, mas e a mudança, vem de onde?
Não sei, não preciso saber, hoje.
As diferenças caminham num ritmo isolado, que só uma diferença compreende. Mas uma diferença não passa de substantivo, sem compreensão do que se é. As diferenças caminham, isso é certo.

É preciso ser indiferente e perspicaz, hora e outra.

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