quarta-feira, 25 de julho de 2007

Tudo sobre nada:.

Cinco e pouco.
Hora de ir às janelas.
Eu tenho essa mania, um tanto sem graça pra alguns, de esperar o sol se pôr, assistindo ao que acontece pelo meu quarto afora. Acho que até funciona como influência na hora de escrever alguma coisa, quando acontece um momento –que às vezes dura semanas ou meses- de inspiração, vontade de escrever.

Agora mesmo, por exemplo, dezessete pras seis, não dá mais pra ver sol nenhum, mas não escureceu. Fico com vontade de escrever, mesmo que eu não tenha idéia alguma, devido à falta de exercícios mentais ao longo das últimas duas semanas de sombra, frio e chá de maçã, cravo e canela.
A janela fica perto do computador, então eu demoro anos pra escrever porque a cada frase viro o pescoço pra ver se já anoiteceu. E sim, já anoiteceu. A lua brilha - quando não tem nenhuma nuvem por cima, e têm várias agora.
Pieguice minha.

Mais piegas ainda por estar ouvindo e resmungando “Por Perto”, do Pato Fu, onde a cada estrofe Fernanda Takai canta

“Pode ser numa canção, pode ser no coração. Eu só quero ter você por perto”.
Acho bonito.
(não deixa de ser piegas, mas eu acho).

Seis horas, agora.
Mais de quinze minutos tentando elaborar alguma coisa.

Aposto que você não demorou nem três e meio pra ler isso.
E a coisa não flui, já anoiteceu, dá pra ver a lua e tentar prolongar o texto será um martírio – e brega.
Vou trocar a jeans pela leggin, manter a regata e aproveitar que hoje não tem chuva pra fazer uma caminhada em boa companhia -e respirar um pouco de dióxido de carbono.
(porque academia que toca Lasgo o dia todo, com “uhú” de beltrano do fundão não dá, gente. Não dá).

[O blog é sacana e coloca as horas atrasadas no fuso certo]



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