Calma.
Pela primeira vez, em meses, tenho tempo pra nada. Nada de pressa, compromisso em maratona, prazo imediato, véspera da espera por um e outro resultados.
Não chega a ser por finais de ano ou coisa parecida. Meu olhar fica através da continuidade.
Ao final da contagem regressiva nenhum dos fogos de artifício explodem a pessoa e paf, cai um pacotinho de gente nova sortida na frente.
A beleza desse bombardeio festivo que ronda esse fim de prazo é o recesso, o tempo, os cinco minutinhos antes de levantar da cama, abrir a janela e decidir se vai achar ruim o calor do dia de sol ou deixar a casa sorrir junto do tempo.
É o começo pra reavaliar o modo em que cada passo é posto em prática. A diferença é que é lançado em massa, mas nada que impeça qualquer um de pôr vírgulas e pontinhos onde bem quiser.
Afinal, em qual feriado, mesmo que prolongado, dá pra inventar fettuccine com brócolis as três da manhã ou tirar o dia para fazer estrelas de papel enquanto assiste os filmes prediletos e planeja resultados importantes?
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