Encontrei uma caixa velha que guardava poeira em bolinhas de tênis, raquetes velhas, pés de pato e um álbum. No fundo disso tudo tinha uma câmera, nova.
O grip das raquetes é grande demais, mas o da câmera pareceu perfeito pra mim.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Mais do Mesmo:.
Despertar com o sol, ouvir o primeiro barulho nas árvores, o último poste dormir, o chiado, os cheiros, o chão.
A rua, a roupa, calçada, calçado, fone de ouvido, chaves na mão.
Ver virar noite e revirar o dia, ser ontem e hoje sem pausa, o chá, o som, bege.
Cada segundinho em que eu me retiro é retrato, tratando com cuidado as plantas na janela.
Trago outro início, sem fim por hoje, saída de qualquer rua.
Mais do mesmo, mais bonito. Gosto e desgosto da claridade.
A rua, a roupa, calçada, calçado, fone de ouvido, chaves na mão.
Ver virar noite e revirar o dia, ser ontem e hoje sem pausa, o chá, o som, bege.
Cada segundinho em que eu me retiro é retrato, tratando com cuidado as plantas na janela.
Trago outro início, sem fim por hoje, saída de qualquer rua.
Mais do mesmo, mais bonito. Gosto e desgosto da claridade.
Nuvens:.
O peso das pálpebras é pouco apesar dos minutos,
pequenos pesares.
Leveza em livrar o espaço passado, deixando as passagens
soprarem aos ares.
pequenos pesares.
Leveza em livrar o espaço passado, deixando as passagens
soprarem aos ares.
Direção:.
Um mundo encaminhado ao centro de um cruzamento.
Não encontrando a mão,
de antemão, invento.
E boas festas!
Não encontrando a mão,
de antemão, invento.
E boas festas!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Mar:.
Calma.
Pela primeira vez, em meses, tenho tempo pra nada. Nada de pressa, compromisso em maratona, prazo imediato, véspera da espera por um e outro resultados.
Não chega a ser por finais de ano ou coisa parecida. Meu olhar fica através da continuidade.
Ao final da contagem regressiva nenhum dos fogos de artifício explodem a pessoa e paf, cai um pacotinho de gente nova sortida na frente.
A beleza desse bombardeio festivo que ronda esse fim de prazo é o recesso, o tempo, os cinco minutinhos antes de levantar da cama, abrir a janela e decidir se vai achar ruim o calor do dia de sol ou deixar a casa sorrir junto do tempo.
É o começo pra reavaliar o modo em que cada passo é posto em prática. A diferença é que é lançado em massa, mas nada que impeça qualquer um de pôr vírgulas e pontinhos onde bem quiser.
Afinal, em qual feriado, mesmo que prolongado, dá pra inventar fettuccine com brócolis as três da manhã ou tirar o dia para fazer estrelas de papel enquanto assiste os filmes prediletos e planeja resultados importantes?
Pela primeira vez, em meses, tenho tempo pra nada. Nada de pressa, compromisso em maratona, prazo imediato, véspera da espera por um e outro resultados.
Não chega a ser por finais de ano ou coisa parecida. Meu olhar fica através da continuidade.
Ao final da contagem regressiva nenhum dos fogos de artifício explodem a pessoa e paf, cai um pacotinho de gente nova sortida na frente.
A beleza desse bombardeio festivo que ronda esse fim de prazo é o recesso, o tempo, os cinco minutinhos antes de levantar da cama, abrir a janela e decidir se vai achar ruim o calor do dia de sol ou deixar a casa sorrir junto do tempo.
É o começo pra reavaliar o modo em que cada passo é posto em prática. A diferença é que é lançado em massa, mas nada que impeça qualquer um de pôr vírgulas e pontinhos onde bem quiser.
Afinal, em qual feriado, mesmo que prolongado, dá pra inventar fettuccine com brócolis as três da manhã ou tirar o dia para fazer estrelas de papel enquanto assiste os filmes prediletos e planeja resultados importantes?
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