segunda-feira, 22 de setembro de 2008

tempo:.

Pousa em mim, a pausa.
E me faz descansar, no descaso.



A casa de madeira na praia espera minha volta, rodeando as palmeirinhas do jardim. O pé de limão morreu, disseram. A maresia comeu os portões e as cadeiras ainda estão no mesmo lugar, do tricilo quebrado. Tinha pica-pau, ninho de andorinha, ali mesmo no mato atrás do quintal. O outro espaço virou pousada, disseram. A freguesia levou o sossego, mas aquela árvore continua no mesmo lugar, do poste que os mosquitos engraçados sobrevoavam.
Um dia desses, vai que eu resolva voltar, atravessar a rua e sujar os pés na areia quase transparente pra me atirar na beira.
À deriva, do velho novo medo de (a)mar.