Tornar-se, em essência, o que se é:
infinito.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
mas é que eu adiei demais.
Pelo final do domingo escolhi sangrar, mas em silêncio. Escolhi um esmalte rubro-intenso e minhas unhas choraram sobre a semana derramada.
São dez graus de manhã.
Eu sinto algo pulsar contra as paredes que fiz pra mim e ainda não aprendi a desfazer.
Já fui solta, fugitiva, irredutível. Isso foi reduzindo aos poucos, desde a tarde em que o sol queimou o céu de agosto e nunca mais voltou a refletir daquele jeito, naqueles prédios.
Hoje sou eu quem vê através dos vidros espelhados e nem graça tem, de lá não fujo, permaneço na cadeira enquanto o céu se abre e só saio quando escurece.
Na verdade, não é pelo final do domingo a cor de sangue. É pelo fim do completo, do inteiro e pelo começo por uma busca de algo parecido com intensidade.
São dez graus de manhã.
Eu sinto algo pulsar contra as paredes que fiz pra mim e ainda não aprendi a desfazer.
Já fui solta, fugitiva, irredutível. Isso foi reduzindo aos poucos, desde a tarde em que o sol queimou o céu de agosto e nunca mais voltou a refletir daquele jeito, naqueles prédios.
Hoje sou eu quem vê através dos vidros espelhados e nem graça tem, de lá não fujo, permaneço na cadeira enquanto o céu se abre e só saio quando escurece.
Na verdade, não é pelo final do domingo a cor de sangue. É pelo fim do completo, do inteiro e pelo começo por uma busca de algo parecido com intensidade.
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