sexta-feira, 24 de julho de 2009
A ver navios:.
De lá, o horizonte se espalha até onde não se pode mais enxergar.
Daqui, enxergo o horizonte espelhado, até onde posso chegar.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
[unknown]
Meio do ano é o tempo em que eu aproveito o recesso da rotina pra me organizar. Tudo bem, eu sempre estou empilhando alguma coisa, organizando alguma caixa, tirando e colocando coisas no lugar.
Esse tempinho distante me faz querer tudo e todos cada vez mais perto, pela falta que cada um me faz. Continuo com os olhos bem abertos à frente, mas no cantinho panorâmico é que se esconde o medo de perdê-los de vista, os amigos, os queridos, as pessoas com quem simpatizo. Eu não sei se qualquer hora esse apego afrouxa e eu me acostumo a esse trânsito caótico astral, social, louco assim. Já disseram que os excessos fazem mal mas, fazer o quê se meus maiores incômodos ficam nos pequenos excessos? E é nessa corda-bamba bonita em que me equilibro, finalmente, balanceando o que eu quero e o que eu devo, tentando parar com as cobranças que me faço de conseguir atingir todas as metas ao mesmo tempo, fazer mil planos e querer que aconteçam agora, sentir saudade e querer resolver em segundos, imediatismo irremediável.
Em uma semana estarei longe até o final do mês. Estarei longe daqui, pra estar perto de quem estou longe agora. Meus leõezinhos de saudade pra matar, mais de um por dia, inclusive. E é assim que seguimos olhando pra frente, amplamente embaralhados, milhões de nós entre nós mesmos.
Sinto saudades de vocês, pessoas, mas acho que deveria voltar pra Marte.
Esse tempinho distante me faz querer tudo e todos cada vez mais perto, pela falta que cada um me faz. Continuo com os olhos bem abertos à frente, mas no cantinho panorâmico é que se esconde o medo de perdê-los de vista, os amigos, os queridos, as pessoas com quem simpatizo. Eu não sei se qualquer hora esse apego afrouxa e eu me acostumo a esse trânsito caótico astral, social, louco assim. Já disseram que os excessos fazem mal mas, fazer o quê se meus maiores incômodos ficam nos pequenos excessos? E é nessa corda-bamba bonita em que me equilibro, finalmente, balanceando o que eu quero e o que eu devo, tentando parar com as cobranças que me faço de conseguir atingir todas as metas ao mesmo tempo, fazer mil planos e querer que aconteçam agora, sentir saudade e querer resolver em segundos, imediatismo irremediável.
Em uma semana estarei longe até o final do mês. Estarei longe daqui, pra estar perto de quem estou longe agora. Meus leõezinhos de saudade pra matar, mais de um por dia, inclusive. E é assim que seguimos olhando pra frente, amplamente embaralhados, milhões de nós entre nós mesmos.
Sinto saudades de vocês, pessoas, mas acho que deveria voltar pra Marte.
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